terça-feira, novembro 28, 2006

Era uma vez ...

.... três bordadeiras, a Custódia, a Aurélia e a JustUina. Viviam numa aldeia muito bonita ali perto de Samora Correia, a aldeia de Monelhos de Cuvelos.
Da esquerda para a direita, Custódia, JustUina e Aurélia

Eram umas mulheres muito pacatas e sossegadas, tinham maridos alcoólicos e 2 filhos drogaditos, excepto Aurélia que tinha 7 filhos, 3 drogaditos, 2 "defs" e os restantes simplesmente idiotas, podemos dizer que tinham uma vida de sonho.
Até que um dia, aparente mente igual a um outro qualquer aconteceu o inesperado, as suas vidas deram uma volta completa de 360º e nunca mais suas vidas foram as mesmas.

Custódia, como sempre saiu bem cedo de casa a fim de ir apanhar na sua hora umas cebolas para o pequeno-almoço de seu marido, Celestino,
ele gostava muito de sandes de orelha de porco com cebolada antes de ir para o trabalho. Nessa mesma hora, JustUina que também tinha saído de casa para ir lavar a mota ao marido

Gilberto Abramovich

que ao contrário do que se pensa, afinal é bombeiro em Sesimbra
Aurélia, que nem tinha dormido nessa noite derivado da carga de porrada que tinha apanhado no dia anterior por não ter preparado o Grão-de-bico com Bacalhau para o jantar o prato preferido de seu marido, Osvaldo
Mas é aqui que o destino intervém, e estas três mulheres encontram-se por acaso na Tasca de Santo Teotónio,
e como partilhavam todas de uma grande admiração por musicas do Tony Carreira entenderam-se logo e passaram a manhã a conversar e a trotear alguns dos seus mais recentes êxitos.
Mas que senão quanto, Custódia tem uma brilhante ideia:
“E se nós em vez de ficarmos bordadeiras para sempre e ficarmos velhas e gordas …”

“… porque é que não fazemos algo de realmente construtivo na vida ... e vamos jogar futebol?”
“Dizem que é uma carreira com futuro.”
Ao que as outras meninas responderam:
“Não me parece. Vamos antes estudar para Técnicas de serviço social que é mais giro, não temos de usar calções todos os dias e podemos ajudar as criancinhas que andam a morrer à fome por esse Mundo fora.”

Todas concordaram e ficaram muito felizes, não só por irem estudar para a ESEL que é uma escola onde tem gajos muito “bons”…

… como também tinham acesso a toda a bebida alcoólica que desejassem

Quanto as seus maridos, emigraram para a Ásia onde são adorados por todos

principalmente porque ninguém os conhece e não sabem a reputação que tinham


E viveram todos felizes para sempre !


NOTA : Este é um texto de ficção, qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gajos bons?? Ké deles?? :-P
Ass: Custódia :)